quinta-feira, 28 de junho de 2018

[COPA 2018] Resumão do Mundial - fase de grupos

Melhor atleta da Copa: a tecnologia
Estreante em Copas do Mundo, a arbitragem de vídeo (VAR) já entrou em campo fazendo história. Ainda que sua utilização precise ser melhor regulamentada daqui para a frente, a ferramenta mais ajudou do que atrapalhou. Diversos lances que geravam dúvida a olho nu puderam ser confirmados (ou anulados) com o auxílio do vídeo.


Zebras
- Pela "lógica" da sequência de amistosos sem vitórias, a Rússia deveria se contentar com o papel de anfitriã da Copa. Mas os donos da casa tinham que reescrever o destino goleando a Arábia Saudita na estreia e sapecando o Egito de Salah. Nem a derrota para o Uruguai na última rodada de grupos deteve a empolgação do selecionado local.
- Algumas seleções já eliminadas ou com remotas chances de classificação terminaram a última rodada de grupos por cima. Que o digam a Arábia Saudita, que deu um virote no Egito, a Coreia do Sul, que mandou os alemães de volta para casa mais cedo nos acréscimos, e o Peru, que não poderia deixar a Rússia sem um tento de Guerrero na competição. A Costa Rica não chegou a vencer no Mundial, mas conseguiu arrancar um belo empate com a Suíça. Por fim, a Tunísia conseguiu ganhar uma partida na história da competição 40 anos depois.


Decepções e dramas
- A Alemanha não conseguiu justificar seu favoritismo e ficou de fora dos jogos eliminatórios. Algo do tipo não ocorria desde 1938. Tomando um banho de futebol do México, suando para vencer a Suécia e apanhando da Coreia do Sul, os comandados de Joachim Löw nem de longe lembravam a geração que levantou a taça no último Mundial, no Brasil, e ainda confirmaram a famosa "maldição" dos países europeus que ganham uma Copa e são eliminados da edição seguinte na fase de grupos.
- Portugal e Espanha não tiveram vida fácil no Grupo B. Jogando aquém do esperado, os vizinhos ibéricos se complicaram com os modestos Irã e Marrocos para chegar às oitavas.
- Seria aceitável que França e Dinamarca se poupassem para a fase eliminatória, caso passassem juntas do Grupo C. Mas precisavam mesmo ter ficado no "jogo de compadres"?
- Argentina que é Argentina tinha de chegar ao mata-mata no maior sofrimento. Um empate cedido à Islândia e uma sova da Croácia depois, os hermanos conquistariam seu primeiro triunfo na competição somente contra a jovem e empolgada Nigéria. Messi, que finalmente balançava a rede na Copa, e Rojo foram os responsáveis por garantir a albiceleste em mais uma fase eliminatória de Mundial.


De olho nesse pessoal
- A Bélgica ainda não entrou no seleto clube dos países favoritos em Copas do Mundo. Mas tem corrido por fora, e muito bem. A Inglaterra, que já fez parte desse rol, não se sentiu tão obrigada a brigar pelo título na Rússia e, por isso, conseguiu atuar de forma mais tranquila nas rodadas de grupo.


E o Brasil?
- Comandando a Seleção pela 1ª vez em uma Copa do Mundo, Tite passou da fase de grupos sem maiores sustos. À exceção do insosso empate com a Suíça na estreia, os brasileiros jogaram muito bem contra a Costa Rica e fizeram o feijão com arroz básico para derrotar a Sérvia. O grande nome da equipe tem sido Coutinho: quando não faz gol, aciona algum companheiro para balançar a rede adversária. Das grandes seleções que entraram neste Mundial, o Brasil teve uma jornada mais tranquila (ou menos complicada), crescendo em momentos decisivos.

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