terça-feira, 22 de maio de 2012

Hermanos põem a Globo para dançar tango de uma só nota

Aos poucos, a Globo descobre que nem todo mundo têm paciência para suas brincadeiras. Que o diga o argentino Herrera, que deu um baita drible em um repórter da emissora que tentava convencê-lo a pedir a tal "música no Fantástico" pelos 3 gols marcados no jogo Botafogo x São Paulo:



Esta não foi a primeira vez que a Vênus Platinada paga mico tentando tirar onda dos futebolistas estrangeiros. No iníco deste ano, outro hermano, o palmeirense Barcos, não quis saber de conversa quando tentaram compará-lo a Zé Ramalho. No ano passado, o uruguaio Loco Abreu foi outro a se mostrar descontente com as palhaçadas globais, fazendo pouco caso do quadro Inacreditável Futebol Clube, onde seria ridicularizado por causa de um gol perdido. Bem que os jogadores nativos poderiam aprender com os colegas de fora a não se submeter ao ridículo somente parar gerar audiência a uma emissora de TV...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Racismo perde de goleada na Vila Belmiro

O Santos teve uma noite de gala ao descontar, em grande estilo, o 2x1 do Bolívar, as bananas e os sons de macaco lançados pelos torcedores da equipe boliviana durante a partida de ida, na semana passada. Neymar, Ganso e companhia balançaram a rede adversária nada menos que 8 vezes. Ou seja, o futebol espetáculo mais uma vez venceu a estupidez. 

Ganso Neymar gol Santos (Foto: Reuters)
Crédito: Globoesporte.com


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Patriotadas e macacadas

Assumiu, cumpra!

O Senado recentemente aprovou a Lei Geral da Copa, que entre outros artigos libera o comércio de bebidas alcoólicas nos estádios durante a realização do próximo Mundial. Antes que algum (pseudo)intelectual de ocasião apareça para protestar contra "a violação da soberania nacional pela FIFA" (longe de defender a entidade, claro), nunca é demais lembrar que, ao aceitar em 2007 o desafio de sediar um torneio de tamanha magnitude, o Brasil assumiu uma série de compromissos com o órgão que rege (mal) o futebol mundial e agora vai ter de rebolar para cumpri-los em sua totalidade e não pagar mais mico do que já está pagando - a começar pelo gasto previsto de 70 bilhões na competição.


Macacos me mordam!
Recentemente, o Ministério Público Federal resolveu implicar com Neymar, Alexandre Pires e Mr. Catra só porque eles apareceram vestidos de gorila em um clipe da música "Kong" - algo que, para representantes do movimento negro que encaminharam denúncia ao órgão, estaria "representando os negros como seres inferiores". Em que pese o (des)nível da letra da canção, acho uma tremenda incoerência tentar enquadrar o trio por causa das fantasias: na semana passada, durante a partida de ida das oitavas-de-final da Libertadores, na Bolívia, torcedores do Bolívar imitavam sons de macaco e atiravam bananas no gramado para provocar a equipe do Santos. Uma clara demonstração de racismo que a Conmebol fez o favor de varrer para debaixo do tapete - e não apareceu ninguém do Brasil para reclamar de tal absurdo. 
Moral da história: tacar banana na cabeça de jogadores adversários parece ser bem menos grave do que se fantasiar de macaco...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Aham, moleques, sentem lá!

Volta e meia adolescentes tapados sem noção caem na besteira de copiar e colar reproduzir no Facebook (e no Twitter também, por sinal) citações sobre relacionamentos, como se já tivessem acumulado um vasto conhecimento no assunto. Perdoem-me por baixar a bola dos guris, mas eles ainda não passam de meros projetos de cidadão. Nada fizeram na boca alheia além de dar um selinho bobo, mas já querem ensinar casais adultos o valor do respeito mútuo. Esperam ser levados a sério arrotando dicas sobre como se proteger durante uma relação sexual, mas só usaram preservativos uma vez ou outra. Em resumo, o que a molecada tem de idade os adultos têm (muito mais) de experiência de vida.
Um recado a esses pirralhos adolescentes: parem com essa boiolagem idiotice de fingir domínio de um conhecimento que não detêm, estudem bastante e vivam uns 20 ou 30 anos antes de quererem falar de relações humanas.



quarta-feira, 2 de maio de 2012

Inimigos de Ilhéus e região


Por Hans Schaeppi 

Ambientalistas, verdadeiros ou falsos; remunerados ou não por ONGs nacionais e internacionais, são os novos ou eternos inimigos de Ilhéus e de toda uma Região que sofre há 23 anos as conseqüências da crise da “vassoura”.
Eles preferem que a miséria continue, com os pobres e desempregados invadindo os manguezais da Rodoviária, da Ilhéus-Itacaré, e avançando no que resta no bairro Teotônio Vilela; a dar-lhes uma melhor opção de vida, trabalhando numa Região com perspectivas de crescimento.
Preferem que as cidades continuem a ser taxadas como “lixolândia” ou “buracolândia, por não terem as Prefeituras sequer, as verbas necessárias para resolver simplesmente o “dever de casa”. 
São inimigos de Ilhéus e de toda a Região Cacaueira, e contra o próprio Estado da Bahia, quando lutam contra o Porto Sul e demais equipamentos do Projeto Intermodal. 
São inimigos da Região, quando querem evitar que seus municípios cresçam, enquanto são ultrapassados por outros que sequer têm infraestrutura e potencial igual ao nosso. 
A maioria dos “ambientalistas” não luta por uma causa justa, mas contra tudo o que representa o crescimento e a oportunidade de emprego para milhares de pobres da sofrida Região. 
Não aceitam, nem parece tomar conhecimento das compensações ecológicas e ambientais apresentadas pelos órgãos competentes, como o IBAMA. 
Acabaram de conseguir mais um atraso para o início das obras do Porto Sul, com a exigência de novas audiências públicas, tentando mais uma vez reverter o irreversível. 
O fato que ocorreu na Audiência Pública realizada em Ilhéus, quando cerca de 80% dos presentes se manifestaram a favor do Porto Sul, irá se repetir com certeza, nas próximas audiências, talvez até, em percentual superior, mostrando realmente o que a maioria do povo deseja, ou seja: um futuro melhor para a Região.


Texto publicado na coluna "Persona Grata" da versão online do jornal A Região em 14/04/2012 (Obs.: quem quiser a versão do artigo de Hans Schaeppi em PDF, basta clicar aqui)