domingo, 15 de julho de 2018

[COPA 2018] Liberté, Egalité, Fraternité e Mbappé: França conquista 2° título mundial

Vinte anos depois, a França sentiu novamente o gostinho do título mundial após bater a Croácia por 4 a 2 no Estádio Lujniki, em Moscou. Com direito a golaços e uma ajudinha da péssima arbitragem (que não chega a diminuir o mérito dos atletas), a equipe de Didier Deschamps confirmou o favoritismo sem entrar em campo de salto alto, como havia feito na fatídica final da Eurocopa em 2016, perdida para Portugal.
Os Blues iniciaram a partida recuados, intimidados pela ferocidade croata, porém inauguraram o placar com um gol "roubado" aos 18 minutos: Griezmann cobrou uma falta inexistente e Mandzukic, tentando interceptar a bola, acabou mandando para a própria rede. A Croácia não se fez de rogada e empatou a parada aos 27 minutos, com um belo tento de Perisic. Entretanto, o juiz entrou em cena mais uma vez, marcando um pênalti polêmico a favor dos franceses, que converteram bem o lance com Griezmann.
Na segunda etapa, os gauleses cresceram ainda mais e ampliaram o escore com Pogba, que precisou de duas tentativas para superar Subasic e anotar o 3° tento. Seis minutos depois, o jovem Mbappé praticamente selaria a vitória da sua equipe deixando o dele com um chutaço de fora da área, sem chance para o arqueiro croata. Mesmo a invasão de quatro integrantes do Pussy Riot (grupo feminista que se opõe ao governo Putin) e um gol de honra de Mandzukic após trapalhada do goleiro Lloris não atrapalharam a incontestável campanha da equipe de Didier Deschamps, que se tornou o terceiro campeão mundial como jogador e técnico na história das Copas (os outros felizardos foram Zagallo e Beckenbauer). Já a vice-campeã Croácia pode se orgulhar de sua melhor campanha na história do torneio e do seu meia Luka Modric, que levou o prêmio de melhor jogador da competição.

sábado, 14 de julho de 2018

[COPA 2018] Bélgica assume 3° lugar e faz sua melhor campanha em Copas

Em São Petersburgo, belgas e ingleses tiveram um último compromisso na Copa: a disputa do 3° lugar, que praticamente reeditava o confronto entre as duas seleções na rodada do Grupo G e vencido pelos Diabos Vermelhos. A equipe de Roberto Martinez levou a melhor novamente, com o bônus de ter superado com louvor a campanha de 1986, quando terminou o Mundial na quarta colocação.
O triunfo da Bélgica começou a se desenhar com Meunier, que recebeu cruzamento de Chadli para enfim marcar o seu primeiro (e último) gol na competição, aos 4 minutos de jogo. Em vantagem, a geração de Hazard e companhia continuava a todo vapor pressionando o jovem Time da Rainha.
Na segunda etapa, os Diabos Vermelhos continuavam no domínio da partida e não chegaram a se incomodar tanto com as investidas inglesas. A vitória foi sacramentada por Hazard, aos 36 minutos, e os belgas deixariam os gramados russos com a merecida terceira colocação, sua melhor campanha em Mundiais. Mesmo derrotada, a Inglaterra não fica tanto no prejuízo, pois um de seus principais jogadores - Harry Kane - encerraria a competição como artilheiro, com seis gols.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

[COPA 2018] Croácia bate Inglaterra e chega à sua primeira final

Vinte anos e três prorrogações seguidas depois, a Croácia enfim se classificou para sua primeira final em Copas do Mundo após vencer a Inglaterra por 2 a 1 no Estádio Lujniki, em Moscou. O histórico triunfo praticamente supera a campanha do time xadrez em 1998, quando terminou o Mundial da França na terceira colocação e a artilharia nos pés de Davor Suker.
O renovado English Team, que até então tinha chegado muito longe para uma equipe mais preocupada em se preparar para o Mundial do Catar (2022) do que propriamente em brigar pelo título na Rússia, saiu logo na frente aos 4 minutos de jogo, com um belo gol de falta de Trippier. Até o final da primeira etapa, o time de Gareth Southgate parecia destinada a decidir novamente uma Copa desde a sua primeira e única conquista há 52 anos, em casa. No segundo tempo, os rivais do Leste Europeu voltaram bem mais dispostos e, graças a mudanças no time que pegaram a Inglaterra de surpresa, empataram aos 22 minutos do segundo tempo, com Perisic. O goleiro Pickford foi acionado pelo ataque adversário várias vezes e suou bastante para ao menos forçar uma prorrogação.
No primeiro tempo extra, as duas seleções tiveram apenas boas chances uma contra a outra, mantendo a emoção dos 90 minutos regulamentares. No segundo, entretanto, o destino sorriu melhor para Mario Mandzukic, que recebeu a bola livre de marcação para anotar o segundo e derradeiro gol de seu país. Tão logo o juiz apitou o final da partida, os croatas asseguravam uma bela chance de conquistar seu primeiro caneco neste domingo (15/07) e, de quebra, vingar a eliminação para a França nas semifinais de vinte anos atrás. A jovem equipe inglesa, por sua vez, deixa o gramado de cabeça erguida pelo bom trabalho que tem feito até o momento na terra dos czares e se prepara para brigar pelo terceiro lugar com a igualmente talentosa Bélgica no próximo sábado (14/07).

terça-feira, 10 de julho de 2018

[COPA 2018] França vence Bélgica e está na final

Campeã mundial em 1998 e vice em 2006, a França chegou à sua terceira final em Copas ao derrotar a Bélgica por 1 a 0 em São Petersburgo. O gol da classificação gaulesa foi marcado pelo zagueiro Umtiti, que lembrou o antigo colega de posição Thuram, responsável pela vitória do seu país contra a Croácia na semifinal da edição disputada vinte anos atrás, em casa.
O primeiro tempo foi marcado pela intensa movimentação tática das equipes. Os belgas começaram com maior posse de bola, porém os franceses acordaram e passariam a ser mais objetivos no ataque. A insistência do time de Didier Deschamps surtiria efeito aos 5 minutos da etapa seguinte, quando Umtiti foi mais rápido que Fellaini durante um escanteio cobrado por Griezmann e mandou de cabeça para o fundo da rede, obrigando os rivais a se abrirem para tentar reverter o placar. Os Diabos Vermelhos esbarravam na defesa sólida do adversário e não conseguiam produzir metade do que haviam feito contra o Brasil nas quartas. Os Blues apenas se deram o trabalho de administrar a vantagem mínima até o apito final, que assegurou sua presença na final da competição, e agora esperam o vencedor do confronto entre Croácia e Inglaterra na outra semifinal, em Moscou. Enquanto isso, a Bélgica se prepara para brigar pela terceira colocação no próximo sábado, em São Petersburgo, ainda seguindo com chances de superar a campanha de 1986, quando ficou em quarto lugar.

sábado, 7 de julho de 2018

[COPA 2018] Croácia assegura última vaga das semifinais nos pênaltis

De um lado, a seleção anfitriã que espantou todos os prognósticos negativos e tentava alcançar as semifinais de uma Copa pela primeira vez desde a extinção da União Soviética, que havia conseguido o feito em 1966. De outro, o elenco atual de um país ex-integrante da antiga Iugoslávia que buscava repetir (ou até superar) a façanha da geração de Davor Suker, que terminou o Mundial da França na 3ª posição, em 1998. Não faltou emoção no duelo entre russos e croatas pelo direito de enfrentar a Inglaterra nas semifinais da competição.
Os donos da casa não se deixaram intimidar pelo favoritismo da Vatreni e abriram vantagem aos 30 minutos da etapa inicial, com um golaço indefensável de Cheryshev. Oito minutos depois, Kramaric aproveitou um rápido contra-ataque para deixar tudo igual. O confronto seguiu bastante disputado até a prorrogação. A Croácia virou o jogo com o zagueiro Vida e sua classificação seguiria bem encaminhada. Nos últimos minutos do tempo extra, porém, o brasileiro naturalizado russo Mário Fernandes assegurava uma nova igualdade no escore, forçando as cobranças de penalidades. Nessa disputa, Modric e seus compatriotas repetiram a dose e enfim chegavam a uma semifinal de Copa do Mundo vinte anos após a estreia de seu país na competição. Por outro lado, a derrota russa não saiu tão amarga: a equipe do treinador Stanislav Cherchesov deixou o gramado de Sochi - que sediava pela última vez uma partida do Mundial - bastante aplaudida pelo público como se tivesse vencido a partida. A campanha até as quartas de final não deixa de ser um mérito para um time que iniciou o torneio totalmente desacreditado até pela própria torcida.

[COPA 2018] De cabeça, Inglaterra chega às semifinais 28 anos depois

Em sua melhor atuação no Mundial até agora, o Time da Rainha venceu a Suécia por 2 a 0 em Samara e confirmou presença nas semifinais, o que não acontecia desde 1990. Para quem havia disputado as últimas Copas sob enorme desconfiança, os ingleses seguem muito bem na competição e sonham cada vez mais com o bicampeonato mundial.
A renovada seleção da Inglaterra abriu o placar aos 30 minutos da etapa inicial, em um escanteio cobrado por Ashley Young e finalizado com sucesso por Maguire, de cabeça. No segundo tempo, a Suécia passou a incomodar a meta adversária, mas a equipe de Gareth Southgate não se intimidou com a reação escandinava e anotou o segundo gol aos 12 minutos, também de cabeça, desta vez com Delle Ali após cruzamento de Lingard. Os autores dos tentos ingleses não foram os únicos destaques da partida: o goleiro Pickford atuou de forma brilhante quando exigido e Harry Kane, que ainda se mantém na artilharia, abria espaços para os companheiros enquanto não conseguia balançar as redes. O English Team aguarda a definição do vencedor do duelo entre Rússia e Croácia.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

[COPA 2018] Brasil perde para Bélgica e hexa fica para 2022

A ótima campanha do Brasil no Mundial da Rússia não se confirmou no duelo contra a Bélgica em Kazan, agora há pouco. Um apagão tático e dois gols sofridos (um deles contra) depois, a Seleção correu atrás do prejuízo nos 45 minutos finais e chegou a diminuir o revés, mas já era tarde demais e o time caía diante de um rival europeu pela quarta vez seguida em Copas do Mundo, desde 2006. Os exaltados - e cada vez mais endiabrados - belgas se preparam para enfrentar a França em uma das semifinais.
Iniciando muito bem o confronto, o escrete canarinho partia para o ataque o tempo todo, criando diversas chances de gol e obrigando o goleiro Courtois a um trabalho incessante. Mas as brechas na defesa eram um convite aos belgas e renderam aos jogadores de Tite uma tremenda dor de cabeça. Aos 12 minutos, quando tentou cortar a bola desviada por Kompany durante um escanteio, Fernandinho acabou mandando para a própria rede. A situação se complicou aos 30 minutos, com Lukaku vencendo o meio-campista brasileiro e lançando para De Bruyne ajeitar o chute e ampliar o escore, sem chance para Alisson.
Depois do intervalo, a Seleção voltou com a cabeça mais fria e passou a atormentar sem dó os Diabos Vermelhos, com direito a um pênalti cometido por Kompany em Gabriel Jesus e não confirmado pelo juiz após revisão do VAR (bola fora da arbitragem!). Firmino e Douglas Costa pressionavam a Bélgica de um lado, enquanto Marcelo e Neymar tratavam de incomodá-la do outro. Renato Augusto anotaria o único tento da equipe aos 30 minutos, de cabeça, porém desperdiçou uma claríssima oportunidade de gol algum tempo depois. Por mais que se desdobrasse em campo, o Brasil não conseguiu superar a eficiência da Bélgica e viu o sonho do hexa adiado para a edição a ser disputada em 2022, no Catar, embora desta vez tenha caído de pé em terras russas.

[COPA 2018] Uruguaios param na França e se despedem do Mundial

Até então dono de uma das melhores defesas do Mundial (ao lado da brasileira), o Uruguai sentiu demais a ausência de Cavani, que se contundira no jogo contra Portugal, e foi engolido pela eficiência francesa em Nizhny Novgorod. Ao contrário dos sul-americanos, a equipe europeia pouco sofreu na partida, à exceção das fortes divididas dos adversários.
Os franceses chegaram ao primeiro gol com 40 minutos de jogo. Durante uma cobrança de falta, Varane subiu mais alto e mais rápido que a zaga uruguaia e mandou de cabeça para o fundo da rede. Aos 15 do segundo tempo, a vantagem dos Blues aumentaria com uma bola chutada de fora da área por Griezmann e aceita pelo goleiro Muslera. Um baita frangaço (nota: em respeito ao arqueiro, o atacante do Atlético de Madri se recusou a comemorar o gol)! À Celeste Olímpica restou contar os minutos para o término da partida que levaria os gauleses à primeira vaga nas semifinais da Copa e, claro, ao direito de confrontar o vencedor do duelo entre Brasil e Bélgica.

terça-feira, 3 de julho de 2018

[COPA 2018] Ingleses vencem sua primeira disputa de pênaltis em Mundiais e pega Suécia nas quartas

A briga pela última vaga das quartas de final não poderia ter sido mais emocionante no Estádio Spartak, em Moscou. Os ingleses sentiram um gostinho básico das competições sul-americanas jogando uma partida bastante tensa e sem muitas chances de gol para ambos os lados. Com direito a muita encenação em campo (logo eles, que tanto reclamavam das simulações de Neymar...) e tretas com os jogadores da Colômbia, a jovem seleção europeia inaugurou o placar aos 12 minutos do segundo tempo em pênalti muito bem batido por Kane, que chegou ao sexto gol e segue tranquilo na artilharia da Copa, e praticamente caminhava para as quartas de final quando Mina, zagueiro-artilheiro como sempre, empatou de cabeça nos acréscimos, renovando as esperanças dos seus compatriotas, que não puderam contar com o lesionado James Rodriguez.
Nos trinta minutos de prorrogação, as duas equipes se entregavam ainda mais em busca do gol de classificação, mas o empate persistiu e elas tiveram de se resolver nas penalidades. O Time da Rainha, que até então só amargava eliminações em decisões por pênaltis na história dos Mundiais e Eurocopas, enfim conquistou seu primeiro triunfo nessa parte e despachou o trauma principalmente graças à ótima atuação do goleiro Pickford. Os europeus se preparam para o duelo com a Suécia pelas quartas no próximo sábado (07/07). Os melhores momentos podem ser conferidos aqui.

[COPA 2018] Heja Sverige! Suecos derrubam retranca suíça e chegam às quartas desde 1994

Um dos últimos confrontos das oitavas de final esteve bem longe de ser previsível. Muito pelo contrário, Suécia e Suíça fizeram em São Petersburgo uma partida bem equilibrada (e truncada!), beirando ao tédio, durante todo o primeiro tempo. A monotonia seria quebrada apenas aos 21 minutos da etapa final, quando Forsberg arriscou um chute de fora da área e a bola desviou em Akanji, enganando Sommer e entrando na rede. Um a zero para os escandinavos. Tradicionalmente retranqueira, a seleção do país dos relógios partiu para o ataque em busca do empate salvador, porém esbarrava nas linhas defensivas e na boa atuação do goleiro Olsen. Ao término do duelo, os organizados suecos chegam às quartas de final, o que não ocorria há 24 anos, e aguardam seu próximo rival no duelo entre Colômbia e Inglaterra logo mais às 15 horas (horário de Brasília), em Moscou.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

[COPA 2018] No susto, Bélgica vira o jogo e pega o Brasil nas quartas

Dona da melhor campanha entre todas as seleções na fase de grupos da Copa, a Bélgica viu seu favoritismo seriamente ameaçado pelo Japão em Rostov. A superioridade técnica dos Diabos Vermelhos era facilmente engolida pela disciplina da equipe nipônica, que dificultava a saída de bola dos europeus e se fechava na defesa na esperança de encaixar um contragolpe. Pena que o baixo potencial ofensivo não permitia aos Samurais incomodar tanto a meta adversária, ainda que os belgas sofressem para chegar à área japonesa. O primeiro tempo terminou em um não tão injusto 0 a 0.
A partida esquentou para valer aos três minutos da etapa seguinte. Em uma falha de Vertonghen, Haraguchi marcou o primeiro gol do Japão, sem chance para Courtois. Quatro minutos depois, o desafortunado goleiro belga seria vazado novamente, desta vez por Inui, que emendou um chutaço de fora da área sem nenhum marcador por perto para incomodá-lo. Com as providenciais mudanças, a Bélgica finalmente acordou para o duelo e literalmente usou a cabeça para alcançar a igualdade no placar, primeiro com Vertonghen, que se redimiu da bobeada mandando a bola sem querer para a rede quando ela deveria seguir para o centro da área, e em seguida com Fellaini, recebendo cruzamento de Hazard. A espetacular virada se confirmaria nos acréscimos, quando Chadli aproveitou um contra-ataque iniciado após uma cobrança de escanteio dos asiáticos e decretou o placar final que levou os belgas ao nosso encontro na próxima sexta-feira (06/07), em partida válida pelas quartas de final.

[COPA 2018] Brasil joga como Brasil e segue para as quartas

Por enquanto a Seleção segue imune à zica que tem afetado as grandes equipes na Copa. Pior para os mexicanos, que tentaram decidir a parada na base da correria, só que não resistiram ao brilho tático tupiniquim e amargam a sétima eliminação seguida nas oitavas do Mundial.
O Brasil iniciou seu primeiro jogo eliminatório tomando sufoco das linhas defensivas propostas por Osório e dos 34 graus de Samara, porém aos poucos criava espaços para superar a retranca adversária, embora cochilasse na zaga algumas vezes. O nervosismo passaria para o lado dos astecas, que finalizavam muito mal nas poucas vezes em que ameaçaram o goleiro Alisson. O esforço brasileiro começou a ser premiado quando, em uma jogada genial, o cada vez mais participativo (e decisivo) Neymar tocou para William e circundou a defesa rival para completar de primeira e abrir o placar aos seis minutos do segundo tempo. Como era de se esperar, o El Tri se abriu para buscar o empate e tentava compensar a incompetência ofensiva distribuindo pontapés nos brasileiros. A truculência mexicana se mostrou inútil contra o banho tático do escrete canarinho, que confirmaria presença nas quartas com Firmino pegando uma sobra de Neymar e marcando seu primeiro tento na competição aos 43 minutos.
A eficiência no ataque compensou uma certa falta de magia no futebol do atual esquadrão verde-amarelo (convenhamos que não adianta jogar bonito e não vencer, ¯\_(ツ)_/¯). Nosso próximo adversário será conhecido logo mais às 15h (horário de Brasília), no jogo entre a empolgante (e empolgada) Bélgica e o sortudo Japão.


Em alta: 
- Neymar, que marcou um gol em bela jogada e contribuiu para o de Firmino, que entrara faltando 7 minutos para o final do tempo regulamentar.
- William, que jogou em 90 minutos (e muito bem, por sinal) tudo o que não tinha rendido na fase de grupos.
- Ochoa, goleiro mexicano que deu muito trabalho ao ataque brasileiro, embora tenha sido vencido por Neymar e Firmino.


Em baixa:
- O sistema de marcação do Brasil, que ofereceu espaço para os contragolpes mexicanos diversas vezes no primeiro tempo.
- Os pontapés distribuídos pelo México nos rivais brasucas já que se mostravam péssimos finalizadores toda vez que passavam pelos espaços da defesa adversária.
- O juiz, que deveria ter punido Layún pelo pisão cristalino no tornozelo direito de Neymar, mas deixou tudo por isso mesmo. Ao menos o defensor mexicano seria punido com a desclassificação de sua equipe.

domingo, 1 de julho de 2018

[COPA 2018] Croácia erra menos e bate muralha dinamarquersa

Se o duelo entre croatas e dinamarqueses em Nizhny Novgorod ficou devendo na quantidade de gols (apenas dois marcados, um para cada lado) e na emoção (pense em um jogo arrastado até o último minuto de prorrogação!), a melhor parte ficou para a cobrança de penalidades que renderia ao vencedor o direito de confrontar a agora badalada Rússia nas quartas de final, no próximo sábado (07/07). E a Hrvatska (nome oficial da Croácia em idioma próprio) sorriu por último, graças ao brilho do seu goleiro.
A partida começou a esquentar logo no primeiro minuto, com Jorgensen pegando uma sobra para pôr seus compatriotas escandinavos na frente do placar. Os croatas não deixaram por menos e, três minutos depois, empatariam com Mandzukic. Depois disso, tudo não passou de um embate chato e arrastado entre as duas seleções europeias. No segundo tempo da prorrogação, tão monótona quanto os 90 minutos regulamentares, o meia Modric teve a chance de levar o time dos Bálcãs adiante na competição em cobrança de pênalti, mas o ótimo goleiro Schmeichel - que vem repetindo no plantel atual da Dinamarca o sucesso que seu pai teve nos anos 1990 - defendeu bem a cobrança, forçando a decisão da vaga nas penalidades. Nesse momento, brilhou mais a estrela de Subasic. O goleiro croata defendeu três cobranças, uma a mais que o rival de posição Schmeichel, e assegurou a classificação do seu país para o próximo desafio, em Sochi, contra os anfitriões da Copa.

[COPA 2018] Rússia surpreende mais uma vez e avança na Copa

Os anfitriões da Copa, que já haviam conseguido a façanha de sobreviver à fase de grupos, tomaram gosto pela arte de reescrever o destino e, a muito custo, mandaram a tradicional Espanha de volta para casa no Estádio Lujniki, em Moscou. Os heroicos atletas começaram a partida atrás no placar, quando o zagueiro Ignashevich acidentalmente fez um gol contra aos 12 minutos enquanto vigiava Sérgio Ramos, mas Dzyuba igualaria o embate aos 41 minutos, de pênalti. Durante o restante do tempo regulamentar e os 30 minutos de prorrogação, a Rússia se garantia bem na defesa, enquanto os espanhóis se limitavam a tocar a bola de um lado para outro, sem muita objetividade, e pecavam na finalização, facilitando um pouco as coisas para os donos da casa.
Sem mais delongas, vieram os pênaltis. A grande estrela do épico duelo seria a de Akinfeev. Considerado responsável pela eliminação de seu país no Mundial passado, o goleiro desta vez não decepcionou sua torcida, defendendo duas cobranças hispânicas (Koke e Aspas) e assegurando a vitória por 4 a 3 nas penalidades. Pela primeira vez a Rússia chega às quartas de final de uma Copa desde a dissolução da antiga União Soviética e aguardará o seu próximo adversário, o vencedor do jogo Croácia x Dinamarca. Já a Espanha, que não foi tão Fúria assim, se torna mais uma grande seleção a tombar nos gramados russos.