segunda-feira, 2 de julho de 2018

[COPA 2018] Brasil joga como Brasil e segue para as quartas

Por enquanto a Seleção segue imune à zica que tem afetado as grandes equipes na Copa. Pior para os mexicanos, que tentaram decidir a parada na base da correria, só que não resistiram ao brilho tático tupiniquim e amargam a sétima eliminação seguida nas oitavas do Mundial.
O Brasil iniciou seu primeiro jogo eliminatório tomando sufoco das linhas defensivas propostas por Osório e dos 34 graus de Samara, porém aos poucos criava espaços para superar a retranca adversária, embora cochilasse na zaga algumas vezes. O nervosismo passaria para o lado dos astecas, que finalizavam muito mal nas poucas vezes em que ameaçaram o goleiro Alisson. O esforço brasileiro começou a ser premiado quando, em uma jogada genial, o cada vez mais participativo (e decisivo) Neymar tocou para William e circundou a defesa rival para completar de primeira e abrir o placar aos seis minutos do segundo tempo. Como era de se esperar, o El Tri se abriu para buscar o empate e tentava compensar a incompetência ofensiva distribuindo pontapés nos brasileiros. A truculência mexicana se mostrou inútil contra o banho tático do escrete canarinho, que confirmaria presença nas quartas com Firmino pegando uma sobra de Neymar e marcando seu primeiro tento na competição aos 43 minutos.
A eficiência no ataque compensou uma certa falta de magia no futebol do atual esquadrão verde-amarelo (convenhamos que não adianta jogar bonito e não vencer, ¯\_(ツ)_/¯). Nosso próximo adversário será conhecido logo mais às 15h (horário de Brasília), no jogo entre a empolgante (e empolgada) Bélgica e o sortudo Japão.


Em alta: 
- Neymar, que marcou um gol em bela jogada e contribuiu para o de Firmino, que entrara faltando 7 minutos para o final do tempo regulamentar.
- William, que jogou em 90 minutos (e muito bem, por sinal) tudo o que não tinha rendido na fase de grupos.
- Ochoa, goleiro mexicano que deu muito trabalho ao ataque brasileiro, embora tenha sido vencido por Neymar e Firmino.


Em baixa:
- O sistema de marcação do Brasil, que ofereceu espaço para os contragolpes mexicanos diversas vezes no primeiro tempo.
- Os pontapés distribuídos pelo México nos rivais brasucas já que se mostravam péssimos finalizadores toda vez que passavam pelos espaços da defesa adversária.
- O juiz, que deveria ter punido Layún pelo pisão cristalino no tornozelo direito de Neymar, mas deixou tudo por isso mesmo. Ao menos o defensor mexicano seria punido com a desclassificação de sua equipe.

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