A primeira Copa em solo africano, tão comentada (e manchada) por erros de arbitragem, merecia ao menos lançar um inédito campeão do mundo. Melhor para a Espanha, que resistiu à carimba violenta holandesa - vide a voadora que De Jong desferiu em Xabi Alonso e lhe valeu como "prêmio" um cartão amarelo - e mais correu do que jogou nos modorrentos 90 minutos regulamentares e na prorrogação. A decisão do título caminhava para os pênaltis, mas a história começou a mudar quando Heitinga fez falta perto da área de sua equipe e deixou o campo com um belo cartão vermelho. Com um a menos, a Laranja Mecânica não suportou o golpe de misericórdia aos 115 minutos, quando Iniesta, livre de qualquer impedimento, recebeu a bola de Fabregas e chutou na saída do goleiro orange Stekelenburg. Era o gol que alçava a Fúria ao seleto grupo dos países campeões mundiais e mudava de vez a fama dos ibéricos. Em vez do jocoso amarelo, que simbolizava a sina de amarelar na hora H, o vermelho da determinação e da bandeira espanholas é que passou a colorir o encerramento de mais uma edição dos Mundiais.
Fim de Copa para jogadores, dirigentes e torcedores de futebol. Vejo todo mundo em 2014, no Brasil!
O gol do título espanhol
Casillas levanta a taça do 1º título mundial da Espanha
Fonte dos vídeos: Globo.com
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