Para complementar minha opinião sobre o PNDH-3 (Programa Nacional dos Direitos Humanos, 3ª Versão), publicada há cerca de 2 semanas, eu quero discutir sobre mais dois itens do documento que geraram muita discussão, especialmente por parte da Igreja Católica no Brasil:
Aborto: o documento apresenta uma proposta que consiste em descriminalizar o aborto, isto é, o Estado deixaria toda mulher completamente à vontade para decidir se quer ou não quer abortar, não importa o motivo. Ferrenha defensora do direito à vida, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) se opôs frontalmente ao projeto. Eu particularmente acho que a interrupção da gravidez deveria continuar sendo permitida apenas em caso de estupro ou quando a gestante é acometida por um problema de saúde que traga riscos a ela e ao bebê.
Símbolos religiosos: a CNBB também reclama que outro item do PNDH-3 pretende proibir a ostentação de símbolos religiosos nas repartições públicas federais. Os bispos alegam que a medida seria um atentado à liberdade religiosa prevista na Constituição Federal, mas provavelmente se esqueceram que um cidadão judeu, muçulmano ou evangélico se sentiria ofendido ao entrar em um prédio da União e se deparar com um crucifixo logo na recepção. Com tantos templos para manifestar seus ideais, a Igreja Católica bem que poderia deixar as repartições do Estado em paz, não?
Aborto: o documento apresenta uma proposta que consiste em descriminalizar o aborto, isto é, o Estado deixaria toda mulher completamente à vontade para decidir se quer ou não quer abortar, não importa o motivo. Ferrenha defensora do direito à vida, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) se opôs frontalmente ao projeto. Eu particularmente acho que a interrupção da gravidez deveria continuar sendo permitida apenas em caso de estupro ou quando a gestante é acometida por um problema de saúde que traga riscos a ela e ao bebê.
Símbolos religiosos: a CNBB também reclama que outro item do PNDH-3 pretende proibir a ostentação de símbolos religiosos nas repartições públicas federais. Os bispos alegam que a medida seria um atentado à liberdade religiosa prevista na Constituição Federal, mas provavelmente se esqueceram que um cidadão judeu, muçulmano ou evangélico se sentiria ofendido ao entrar em um prédio da União e se deparar com um crucifixo logo na recepção. Com tantos templos para manifestar seus ideais, a Igreja Católica bem que poderia deixar as repartições do Estado em paz, não?
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