sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Nem São Jorge salva o horário nobre da Globo

Com tantas situações forçadas (ex.: a heroína mequetrefe que localiza a líder da quadrilha de tráfico sexual no banheiro e, em vez de sair do local à francesa, resolve confrontá-la pessoalmente só para tomar uma injeção letal de graça no pescoço) que Glória Perez insiste em enfiar goela abaixo do público, "Salve Jorge" está mais um samba do crioulo doido do que qualquer outra coisa, porque até comédias pastelão possuem alguma lógica do enredo. É difícil acreditar que a novelista, já agraciada com um Emmy (uma espécie de Oscar da TV), tenha perdido a mão em seu mais recente trabalho. Enquanto isso, aqueles que resistem a aturar os elementos exagerados da trama ficam rezando para que a delegada-perua Helô resolva os casos rapidamente - ou até torcendo para que a quadrilha de Lívia dê cabo de todos os mocinhos da novela e tome chá de sumiço feliz da vida...

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