quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sugestões de reforma na lei eleitoral

A batalha eleitoral deste ano mal entrou no 2° e decisivo round - tanto para os presidenciáveis Serra e Dilma quanto para os candidatos que ainda podem sonhar em pisar no palácio de seus respectivos Estados - e já começo a ter ideias de como o TSE poderia tornar o dever cívico do voto mais interessante (e menos massante, diga-se de passagem) para os cidadãos:

Voto facultativo 
O Brasil deve ser mesmo um dos únicos (senão, o único!) lugares do mundo onde o cidadão é obrigado por lei a exercer o direito ao voto. Em outros países, as pessoas comparecem às urnas por livre e espontânea vontade. Logo, por que não dar ao brasileiro a possibilidade de decidir participar ou não do exercício democrático? Obviamente alguém me aparece com uma conversa do tipo "Se o voto não for mais obrigatório, muita gente vai deixar de votar". E daí? As eleições seguem a mesma lógica das reuniões de condomínio - quem não dá as caras não vai poder reclamar do resultado. E ponto final.

Nada de carros de som e lixo eleitoral
Acho que a lei eleitoral deveria limitar a propaganda a TV, rádio, jornal, revista e internet. Já está de bom tamanho para o eleitor conhecer as propostas e eleger aquelas que julgar mais importantes para a sua cidade, região, Estado e país. O som automotivo, além de somente repetir o que já está divulgado, é utilizado de forma abusiva em muitos casos, como se todo mundo fosse obrigado a conviver com tamanha barulheira. Ressalte-se ainda que seria proibida a distribuição de santinhos e colas, que quase sempre têm destino certo - as vias públicas.

Pesquisas de intenção, nem pensar
As pesquisas de opinião não têm tido outra utilidade a não ser influenciar o voto dos menos esclarecidos, que não possuem condições de se informar melhor sobre os candidatos e, por isso, tendem a votar somente no camarada que lidera as intenções de voto. Mencione-se ainda que os institutos de pesquisa em geral são entidades privadas, isto é, poderiam manipular os dados ao gosto do cliente.

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